vitabusilis
caeci sunt oculi, si animus alias res agit Os olhos são cegos, se o espírito se ocupa de outras coisas uma vida sem sentido...sentindo
sexta-feira, 27 de maio de 2011
argumentos
argumenta-se a edução…
argumenta-se a profissão…
e existem profissões de argumentos
argumenta-se… simplesmente.
argumenta-se o estatuto
tudo são argumentos na perspectiva de quem alega
o odor das manhas com cheiro a terra fresca,
o medo do caminho sentido,
a força do maior valor… a amizade,
argumenta-se as vaidades,
duma existência periférica à realidade
argumentam-se as desculpas,
como pensamentos filosóficos,
descritos por sábios,
argumenta-se o medo
argumenta-se o silencio,
e este deixem-me argumentar
que o melhor argumento e o silencio de um pensamento.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
pequenos nadas
Nem sempre é necessário estar presente,
Para sentir quente o coração,
Basta a razão não esmorecer.
Nem sempre é necessário um pouco de sustento,
Para nos sentir saciados,
Basta o sabor da amizade.
Nem sempre é necessário um beijo,
Para nos sentir amados,
Basta um olhar.
Nem sempre é necessário um sorriso,
Para exprimirmos a nossa fortuna.
Basta um restolho de saudade.
Nem sempre é necessária uma dose de sentimentos,
Mas… uma dose de vida
p.s - para todos aqueles que me ajudam dia a dia a crescer
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
poeta
poeta....
ser poeta é ser sofredor das palavras,
de espinho cravados na garganta
de sorrisos providos de esperança.
são sonhos que sonha em vão ser poeta,
é ser um louco sadio,
é ter sentimentos que não são os seus,
ser o trovador de mil e um suspiro,
é entender o vaso que almeja o vazio são palavras escritas com coração.
ser poeta ...
é ser um errante andante,
um pássaro sem ninho,
um passado sem caminho,
uma vida sem alma.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
estrela
Porque te escondes estrela?
Nesse céu imenso de vida
Porque não voas estrela?
Pela imensidão do teu sorriso
Porque não sonhas estrela?
Pela liberdade do teu olhar
Brilha, reluz, estrelinha
Deixa a luz apoderar-se de ti
Conserta as pontas perdidas,
Lembra-te dos momentos vividos,
Dos lábios que sussurraram palavras sem nexo
Dos olhares perdidos pela imensidão do momento
Então estrelinha….
Aparece neste céu reluzente
Voa por um só sorriso que seja,
Sonha para te libertar do medo.
Não deixes que te digam que não existe felicidade
Não estas sozinha…
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Não tenhas medo de sentir
Não tenhas medo de sentir
Não tenhas medo de explodir
Não tenhas medo de sorrir
Imagina o barulho do mar
Imagina a areia a borburar nos teus pés
Imagina a brisa nos teus cabelos
Não tenhas medo de sentir
Parte em busca do teu fado
Não sejas parte da sina dos outros
Parte sem destino, arrisca a ser tu mesmo
Não tenhas medo de explodir
Parte com a coragem de vencer
Nos teus olhos a viril felicidade
No teu sorriso doçura da paz
No teu cabelo o balancear dum guerreiro
Na tua estrada muitas pedras
Na tua mente muita confusão
Mas.. não tenhas medo de sorrir
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
hoje...
hoje...
olhei para o lado, e apesar de sozinho,
e pensamentos rebuscados do futuro passado
olhei... sorri e vi,
hoje...
assim como ontem e antes de ontem,
nunca estive sozinho.
foste tu, e tu e tu também,
que comigo vão caminhando este caminho
perdidos, sorrisos, sonhos, medos
que nos olhos se reflectem uma falsa coragem
essa que de mãos dadas comigo e contigo vão
para todo o lado
que só com o sonho da amizade se consegue construir
hoje construo contigo um mundo de sentidos,
que mais belo sentimento pode ser assim,hoje...
hoje a amizade esta aqui entre ti e mim.
segunda-feira, 23 de março de 2009
regras da sensatez
Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz
Nunca mais voltes à casa
Onde ardeste de paixão
Só encontrarás erva rasa
Por entre as lajes do chão
Nada do que por lá vires
Será como no passado
Não queiras reacender
Um lume já apagado
São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez
Por grande a tentação
Que te crie a saudade
Não mates a recordação
Que lembra a felicidade
Nunca voltes ao lugar
Onde o arco-íris se pôs
Só encontrarás a cinza
Que dá na garganta nós
São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez
Composição: Carlos Tê / Rui Veloso
sábado, 24 de janeiro de 2009
talvez um dia
teria tanto para te dizer
abraçar-te, sorrir contigo
mas tudo passa…
nada é constante na vida
tenho que viver com isso.
lembro na guitarra o luar
que foi um dia o teu sorriso
dedilho nas cordas a ambição
de um dia te poder ter
teria tanto para te dizer
mas tudo passa…
o mundo gira…
tenho que viver com isso
a saudade amedronta a noite
num sentimento vazio
numa esperança ténue
numa volta pelo sonho
corro nesta estrada, sem destino
talvez um dia nos encontremos novamente
talvez um dia…