amiga...
na lua do teu sorriso navegava para lá do sonho,
do sonho imperpétuo dum sentido
que tao iguais e tao diferentes eram
ainda assim eu via na escuridão da vida
via luz nos teus olhos, que me orientavam neste mundo perdido
e de tua boca pétalas de rosas perfumadas,
como mel se transformavam em de palavras amigas.
foi um mar surdo de palavras por dizer
um atentado...
uma guerra sem razão, sem armas, nem intenções
mas que me mata...
e sem defesas me corroem,
entranhado-se no meu ser, dilacerando-me a alma
e doí...doí muito na saber o rumo que tomar
sim eu sei...
... é dos espinhos que aprendemos a viver,
estou aprender... caído... levantando sem o amparado da tua mão
mas eu espero...
mas eu insisto...
mas eu teimo...
mas eu quero...
por essas palavras
por esse sorriso
por esse olhar
por esse amparo
aguardo...
ouvirei eu dizeres-me
“AMIGO ESTOU AQUI.”