terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

hoje não...


hoje não... me apetece estar aqui
a sentir o odor que a terra tem,
que no amanhecer dum novo dia
nos renova a pálida esperança
de uma nova vida, de um novo olhar.
hoje não...me apetece ver o brilho do sol,
a correria alegre duma criança na calçada da alegria
o poeta que contempla as tagides e as ninfas da loucura sadia.
hoje não...
hoje não me apetece sorrir
não me apetece ser um pássaro
que esvoaça no céu azul celeste
sem rumo, sem grades, apenas livre
hoje sim...
serei apenas uma sombra de mim
hoje apetece-me estar no negro escuro do meu canto
lambendo um pouco das feridas infringidas
sozinho... só comigo
sendo apenas uma sombra de mim
mas hoje não serei eu...

3 comentários:

Anónimo disse...

Somos sempre nós mesmo quando nos refugiamos. Somos sempre os mesmos e os "vicios", hábitos e gostos adquiridos não mudam por precisar-mos de nos esconder e estar com nós mesmos!Compreendo, mas não aceito que digam: don't miss you (SP)

Anónimo disse...

simplesmente magnifico...

:-)

Anónimo disse...

Tambem nao me apetece ser eu de vez em quando!!

mas onde anda o teu "romantismo" pros textos ahh..apesar que de vez em quando estes tambem te saem mto bem digamos ;P

[sempre no auge tu]